Assunto: CÃES E GATOS - NOSSOS AMIGOS PELUDOS!

RESPEITE, AME, CUIDE !

 - Antes de ter um animal saiba que cães e gatos vivem em média 12 anos;

- Adote e incentive a adoção de um bicho de rua: você estará salvando vidas, além disso, "AMIGO NÃO SE COMPRA";


- Vacine e esterilize;

- Abrigue da chuva, do sol e do frio;

- Nunca agrida;


- Nunca deixe sem água, comida e assistência veterinária;


- Nunca deixe preso a correntes;


- Identifique o animal: coloque coleira com o nome, endereço e telefone.




ESTERILIZAÇÃO: Um Ato de Amor


Além de fazer um bem enorme à saúde do animal, você evitará crias indesejáveis a futuros abandonos.


VANTAGENS DA ESTERILIZAÇÃO:


- Maior expectativa de vida;

- Menor risco de inflamação nas vias urinárias;


- Menor risco de câncer de mama, útero, próstata e testículos;

- O animal fica mais tranquilo;


- Diminui o risco de fugas;

- A urina perde o odor forte;

- Machos deixam de delimitar território;


- Fêmeas deixam de entrar no cio.


 LEMBRE-SE QUE EM 6 ANOS...


Uma cadela e seus filhotes poderiam gerar até 73.000 cães;


Uma gata e seus filhotes poderiam gerar até 240.000 gatos.


NÃO HAVERIA LARES PARA TANTOS ANIMAIS!!!



 O QUE OCORRE COM O ANIMAL ABANDONADO?

- Passa fome, sede e frio;


- É vítima de atropelamentos, espancamentos, estupros e mutilações;


- Quando capturado pela carrocinha, é assassinado de forma cruel;




NÃO ABANDONE --> ISSO É CRIME PREVISTO NA LEI 9.605/98, Art. 32!




DENUNCIE --> ISSO É UM ATO DE CIDADANIA!




Fonte: http://www.pea.org.br/
http://www.lauraecia.org/


"Quando o homem aprender a respeitar o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante". (Albert Schweitzer - Nobel da Paz de 1952).

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MISTURA "LEITE" PARA FILHOTES DE GATO

1 xícara de leite em pó integral
2 colheres de leit condensado
1/2 xícara de água filtrada
1 gema de ovo crua

PREPARO:
Misturar bastante e administrar 3 ml na seringa com bico ou mamadeira especial para filhotes,
de 3 em 3 horas.

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Cuidados com Fogos de Artifício

Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que os animais mais se perdem de seus donos.

Todos os animais se assustam facilmente nas épocas festivas com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino,

além de provocar ataques cardíacos e desencadear problemas que podem levar o animal à morte.

Procure evitar tudo isso garantindo condições mínimas de segurança, evitando ambientes conturbados e barulhentos (desde antes do espocar dos fogos), passe-lhe paz e tranqüilidade, e a sensação de que tudo está bem e sob controle.

Lembre-se também que se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Não utilize etiquetas de papel com telefone escrito à caneta, pois ficará ilegível se molhar.



Os Perigos dos Fogos

- Fugas - tornando-se animais perdidos, atropelados e que vão provocar acidentes;

- Mortes - enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atirando-se de janelas; atravessando portas de vidro; batendo a cabeça contra paredes ou grades;

- Graves ferimentos - quando atingido ou sem saber abocanhando um rojão achando que é algum objeto para brincar;

- Traumas - com mudanças de temperamento para agressividade;

- Ataques - investidas contra os próprios donos e outras pessoas;

- Brigas - com outros animais com os quais convivem, inclusive;

- Mutilações - no desespero de fugir chegam a se mutilar ao tentar atravessar grades e portões;

- Convulsões (ataques epileptiformes);

- Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre;

- Afogamento em piscinas;

- Quedas de andares e alturas superiores;

- Aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso;

- Paradas cardiorespiratórias;

- etc..



Recomendações para com os Animais

Acomodar os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música;

Fechar portas e janelas para evitar fugas e suicídios;

Dar alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo);

Cobrir gaiolas de pássaros e checar cercados de animais (cabras, galinhas etc.);

Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredom sobre o animal;

Não deixar muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados pois, na hora dos fogos, eles poderão morder-se uns aos outros, no desespero;

Um pouco antes da meia-noite leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos;

Procurar um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabaram se enforcando em função do pânico;

Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos;

Assim como calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.



Recomendações para com Gatos

Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário, e prepare para ser o quarto dos gatos no reveillon.

Abra um ou dois armários e coloque cobertores para forrar e formar tocas confortáveis;

Desarrume a cama e coloque cobertores formando tocas; tocas embaixo da cama também são boas;

Feche toda a janela, passe a cortina e, se possível, encoste um colchão na janela para abafar o barulho;

Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para evitar serem derrubados e tudo acabar na maior sujeira;

Tire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada, derramada;

Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;

Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos;

 
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EUTANÁSIA ANIMAL

01/02/2007

Em 1995, foi realizado em São Paulo um encontro internacional para debater maus-tratos contra animais de estimação — basicamente, cães e gatos.

Temas centrais: controle da reprodução (por esterilização ou castração), bem-estar dos animais e educação de seus donos. Atividade a ser mundialmente revista é a forma como os países sacrificam animais abandonados nas ruas: envenenamento, eletrocussão ou descompressão em câmaras de vácuo.

Todos esses métodos provocam sofrimentos no animal, por cerca de um a três minutos, antes de morrer. Se o holocausto for inevitável, que seja por anestésicos que provocam a morte indolor, tal como ocorre em Londres, onde os animais que são sacrificados recebem injeções e morrem em menos de um segundo, sem sofrimento.

NOTA: O Espiritismo consigna com claridade solar que a eutanásia é prática contrária às Leis Divinas, registrando “o valor do último pensamento” de um moribundo em estado desesperador, quando poderá ele despertar para o entendimento espiritual e esse minuto “poupar muitas lágrimas no futuro”. Quanto a animais, não trata especificamente do tema eutanásia. Não nos atrevemos a aconselhar a eutanásia. O tema é ardente e pode suscitar muita controvérsia. Refletimos apenas que, exclusivamente nos casos em que animais em estado terminal forem sacrificados para evitar-lhes sofrimento, quem os ama isso decide por amor, daí advindo alívio para o animal e pungente dor para o dono... Extremamente aconselhável nesses momentos ser consultado um Médico Veterinário... e a consciência! Jesus, o Bom Pastor, nos abençoe, a todos.

Eurípedes Kühl – Fundação Espírita André Luiz (Feal)

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Libertar Gatos Fiv/Felv Positivos

A Associação Animais de Rua, à semelhança de praticamente todas as associações europeias e americanas de TNR (Trap-Neuter-Return), em português CED (Capturar-Esterilizar-Devolver), opõe-se à eutanásia de gatos silvestres/assilvestrados simplesmente pelo facto de terem sido submetidos a testes que acusam o vírus FIV ou FeLV.

Acreditamos que, se o gato não mostra sinais activos da doença, deve ser libertado novamente na sua colónia de origem, independentemente do resultado dos testes. De facto, por sabermos que iremos libertar o gato de qualquer maneira, não chegamos sequer a fazer o teste.

As razões para assumirmos esta postura são várias:

1. Em primeiro lugar, nós não eutanasiamos gatos FIV/FeLV positivos assintomáticos, porque acreditamos que têm tanto direito à vida como qualquer outro ser. A Eutanásia define-se como a morte misericordiosa de um ser em sofrimento, e não como a morte imposta por conveniência ou preocupação relativamente a possíveis futuras consequências. Demasiadas vezes, no que toca a gatos silvestres/assilvestrados e outros animais, recorre-se à eutanásia como solução para qualquer problema – por não haver família que os acolha, por os tratamentos serem demasiado dispendiosos, etc. No nosso ponto de vista, estas acções demonstram uma falta de respeito pela vida.

2. Os resultados dos testes iniciais não são 100% fiáveis, mas no caso dos animais silvestres/assilvestrados, as decisões de vida ou morte são frequentemente tomadas baseadas apenas no primeiro teste. A questão da fiabilidade difere dependendo de vários factores.

No caso do FIV, a maioria dos veterinários usa o teste ELISA (Enzime Linked Immunoabsorbent Assay) que detecta se os anticorpos FIV estão presentes no sangue – não se o vírus em si está presente. Como resultado, o teste é completamente falível para gatos com menos de 6 meses de idade, que podem ter recebido os anticorpos FIV da mãe lactante, mas que podem nunca ter estado expostos ao vírus em si. Para gatos adultos, devido à recente introdução da vacina FIV, existe agora a possibilidade de um teste positivo ser resultado da vacinação e não da infecção em si.

Para o FeLV, o teste ELISA é de novo e quase sempre o teste inicial utilizado. Em contraste com o FIV, o FeLV ELISA não detecta anticorpos, mas antes se o antigénio do vírus está presente no sangue. Por outras palavras, um teste positivo indica a presença do próprio vírus FeLV no sangue. Contudo, o teste é extremamente sensível e propenso a falsos positivos por manuseio impróprio. Além disso, um gato, nas fases iniciais da infecção FeLV ainda pode conseguir vencer o vírus. A doença não é incurável até ao momento em que entra nos glóbulos brancos do gato, o que só um outro tipo de teste, o teste IFA (Immunofluoresence Assay, também conhecido como o teste da talhadeira) pode determinar. O teste IFA tem de ser feito em laboratório e é mais dispendioso. Consequentemente, se um gato parece saudável, um teste ELSA positivo, deverá ser sempre confirmado com um teste IFA. Só se outros graves sintomas patológicos de FeLV estiverem presentes é que um teste ELISA inicialmente positivo pode ser fiável por si só.

Pelo exposto, a prática de matar gatos com base num único teste leva inevitavelmente à morte de animais que nunca estiveram infectados ou que poderiam, com sucesso, e com tempo suficiente, conseguir debelar a infecção.

3. Os gatos FIV positivo muitas vezes vivem vidas longas e não chegam sequer a manifestar qualquer sintoma de doença. A taxa de mortalidade é maior para os gatos FeLV positivo, que normalmente contraem a doença ainda em gatinhos. Um estudo mostrou que a maioria morre entre o segundo e o terceiro ano de vida (33% aos 6 meses, 63% com 2 anos, 83% com 3 anos e meio). No entanto, enquanto estão vivos podem viver sem sintomas se bem nutridos e abrigados.

4. Eutanasiar os animais infectados é ineficaz na gestão de uma colónia. Remover um gato positivo de uma colónia não elimina o risco de infecção nos outros gatos, que muito provavelmente já estiveram expostos ao vírus.

5. A principal causa de infecção está relacionada com a gestão inapropriada da colónia. Através da nossa experiência, concluímos que as colónias com muitos gatos doentes são aquelas que estão a ser pior geridas – má nutrição, abrigo inadequado e/ou animais por esterilizar. Estas condições conduzem a sistemas imunitários enfraquecidos e susceptibilidade à doença. De facto, alguns veterinários acreditam que é raro um gato adulto saudável contrair FeLV. A melhor maneira de prevenir a propagação da doença é melhorar a qualidade da alimentação da colónia, assegurarmo-nos que os gatos têm um abrigo quente e seco no inverno, e esterilizá-los.

A esterilização ajuda por duas razões. A principal forma de transmissão do FIV são as feridas provocadas por mordidas profundas e os gatos esterilizados tendem em não se envolver em lutas. O FIV também pode ser transmitido por uma mãe infectada aos seus gatinhos se esta tiver estado exposta ao vírus durante o período de gestação ou de aleitamento. Em raras ocasiões, o FIV pode também ser passado para as fêmeas através de sémen infectado. Ora, a esterilização elimina os gatinhos e a relação sexual, e como tal elimina também estas formas de transmissão. No que respeita ao FeLV, os gatinhos estão mais susceptíveis à infecção devido ao seu sistema imunitário ainda pouco desenvolvido. Mais uma vez, a esterilização, ao acabar com o nascimento de novos gatinhos, elimina esta possibilidade.

6. Testar é um desperdício de recursos. A literatura mostra que a prevalência de resultados positivos nos testes FIV e FeLV na população selvagem é baixa e a mesma que na população doméstica (cerca de 4% para FeLV e 2% para FIV). Assim, para identificar 6 testes com resultado positivo, significa que terão de se pagar os testes de 100 gatos. Mesmo realizando os testes a baixo custo - cerca de €9,20 ($12) por gato – contabilizando o total do montante gasto em testes equivale a um gasto de €920 ou €153,33 por gato infectado. E, mesmo aí, não haverá certeza que mesmo os 6 gatos que acusaram positivo no teste tenham realmente a doença, venham alguma vez a ficar doentes ou sequer a venham a transmitir. Num momento em que existe uma crise de superpopulação de gatos silvestres, este dinheiro será mais eficazmente utilizado na esterilização e gestão apropriada das colónias.

Nota: a vacina para o FIV não está ainda disponível em Portugal.

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